O consumo de queijos no Brasil
A diversidade de tipos de queijos é bastante extensa, de acordo com um estudo realizado pelo ITAL (Instituto de Tecnologia de Alimentos), estima-se que existam mais de 1.500 tipos de queijos diferentes, considerando as variedades regionais.
Os queijos são produtos obtidos através da massa coagulada de leite, parcialmente dessorada, podendo ser ou não acrescido de especiarias, condimentos e aditivos.
Podem ser consumidos frescos, logo após serem fabricados, ou após um período de maturação.
No Brasil são fabricadas uma grande variedade de queijos. Existem queijos tipicamente brasileiros e também outros inspirados nos conhecimentos queijeiros trazidos ao país por franceses, dinamarqueses, italianos e queijos introduzidos pelos hábitos alimentares dos ingleses e americanos.
Fonte Tabela: Dados da ABIQ
Dados de consumo de queijo no Brasil
Segundo pesquisa realizada pela Mintel, 28% dos brasileiros consomem queijo diariamente.
Os consumidores brasileiros são conservadores quando o assunto é a escolha do queijo, optando sempre pelos sabores mais tradicionais e comuns, com destaque para os queijos mussarela (81%), requeijão (50%) e queijo minas/branco (36%), demonstrando preferência por sabores mais suaves e já conhecidos.
O consumidor está cada vez mais exigente, preocupado com os ingredientes dos alimentos que ingere e buscando opções que tragam benefícios funcionais e que sejam mais saudáveis.
Um reflexo disso, é a busca por consumir queijos e derivados que apresentem um alto ter de proteína.
Em pesquisa realizada pela Mintel, 36% dos entrevistados afirmaram que consumiram cream cheese nos últimos meses devido ao alto teor de proteína e que esse apelo os faria comprar e consumir mais queijos.
Espaço para indústria inovar
Nos últimos 3 anos os lançamentos de queijos no Brasil em formatos para consumo rápido como snack, ou porção individual, não atingiram 1% dos lançamentos.
Segundo pesquisa realizada pela Mintel, 25% dos entrevistados afirmaram que gostariam de encontrar uma variedade maior de snacks e petiscos de queijo, em porções individuais e mix de queijos para consumo.
Apesar de representar um baixo volume de lançamentos no Brasil, o número de lançamentos de queijos prontos para consumo como snacks têm crescido bastante no mercado internacional, especialmente no mercado norte-americano.
O Relatório Mintel What’s New in Cheese Snacking Global 2021, mostrou que as marcas têm investido em uma maior variedade de opções saudáveis, com benefícios adicionados, e também em uma maior variedade de sabores e combinações em formatos snacks.
Sabores inovadores, texturas e formatos diferentes também são motivação de compra para 18% dos consumidores.
De acordo com dados do GNPD, 86% dos lançamentos de queijos pastosos (em creme ou pasta) nos últimos 3 anos no Brasil foram de produtos sem sabor adicionado.
Entre os lançamentos com sabor adicionado se destacam os com sabores de ervas finas. Portanto, ainda há bastante espaço para as indústrias inovaram e investirem em lançamentos de uma maior variedade de sabores.
Outra forte tendência são os queijos plant-based, queijos produzidos a base de plantas sem a utilização de ingredientes de origem animal.
entrevistados (34%) é composta por aqueles que nunca experimentaram esse tipo de queijo, mas que teriam interesse em experimentá-lo.
Dentre os atributos estimulados na pesquisa, “opções mais saudáveis” foi mais mencionado (43%) pelos entrevistados como algo que os encorajaria a comprar/comer mais queijo ou alternativas à base de plantas.
Oferecer opções mais saudáveis parece ser especialmente importante para aqueles queijos que são consumidos no café da manhã, já que, com 48%, o atributo “saudável” se destaca como sendo especialmente citado como importante pelos entrevistados ao consumir queijo no café da manhã.
Sendo assim, opções de menor valor calórico também deve ser considerado pela categoria.
Aumento do shelf life com soluções naturais
Para suprir a necessidade de aumento de shelf life alinhada ao desenvolvimento de alternativas naturais para aplicação queijos, a DAXIA possui em seu portfólio os conservantes naturais como a nisina e natamicina.
A nisina, que faz parte das bacteriocinas, é um composto de peptídeos produzido pelas cepas de Lactococcus Latis que conferem características de conservação para várias bactérias como Lactococcus, Streptococcus, Listeria, assim como em células vegetativas e esporos de Bacillus e Clostridium.
É um antimicrobiano natural aprovado pelo FDA (Food and Drug Administration) como conservante e identificado internacionalmente no sistema INS com o nº 324, além de ser reconhecido como um aditivo seguro.
No Brasil, é permitida a aplicação de nisina em todos as categorias de queijos no limite máximo de 12,5 mg/kg.
Uma das principais vantagens de sua aplicação na indústria de laticínios, é que esse antimicrobiano não confere alteração de sabor no produto final, além de ser um produto natural.
A natamicina é um conservante antimicótico altamente eficaz na inibição de mofos e leveduras.
Atua diretamente relacionada a permeabilidade da membrana celular do fungo, aumentando sua permeabilidade e, consequentemente, a morte da célula.
No Brasil, o uso é permitido na crosta de queijos, na dosagem de 0,02g/100 cm², e não deve haver migração para a parte comestível do queijo onde não pode ser detectada a 2 mm de profundidade.
Portfólio DAXIA
DAXIA possui uma linha completa de matérias-primas e especialidades que possibilitam a criação de produtos de alta qualidade e eficiência para diversos produtos lácteos.
Possuímos um amplo portfólio de ingredientes para que a indústria de lácteos possa atender às demandas mais específicas de cada consumidor.